5 mitos sobre agentes de IA: o que é real e o que é exagero

Muito além dos chatbots, essa nova geração de inteligência artificial promete mudar como lidamos com tarefas do dia a dia

Imagem: Mer_Studio/Shutterstock

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A nova onda da inteligência artificial está centrada nos chamados agentes de IA — ferramentas que não apenas respondem a comandos, mas agem de forma autônoma, executando tarefas digitais em nome dos usuários.

Ainda que não tenham alcançado o mesmo nível de popularidade do ChatGPT, eles têm potencial para transformar radicalmente o modo como interagimos com a tecnologia. Uma lista da Forbes desmistificou cinco ideias comuns sobre esses agentes:

1: Agentes são apenas chatbots melhores

Diferentemente dos chatbots, que apenas fornecem respostas, os agentes podem realizar ações, como navegar em sites, preencher formulários ou interagir com sistemas. Eles funcionam como sistemas coordenados, com uma LLM atuando como “gestora” e distribuindo tarefas para ferramentas específicas.

2: Eles só executam tarefas simples

Embora hoje ainda realizem funções básicas, os agentes de IA estão evoluindo rapidamente e devem, em breve, ser capazes de organizar viagens, gerenciar contas bancárias, produzir conteúdos e até tocar negócios inteiros.

O ritmo acelerado de inovação indica que essa transformação pode ocorrer muito em breve.

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Agente de IA.
Agentes de IA são mais do que assistentes e podem desempenhar diversas funções (Imagem: Wanan Wanan/Shutterstock)

3: Agentes não podem ser enganados

Mesmo sendo altamente sofisticados, agentes de IA ainda podem ser manipulados por conteúdos enganosos. Pesquisas mostram que é possível influenciar suas decisões com elementos visuais ou links maliciosos, o que levanta preocupações de segurança e abre espaço para novas formas de fraude.

4: Agentes são equivalentes à inteligência artificial geral (AGI)

  • IA agêntica e AGI são conceitos diferentes.
  • Os agentes são um passo em direção à autonomia, mas ainda não possuem a capacidade de raciocínio geral atribuída à AGI.
  • Eles automatizam tarefas específicas com grande eficiência, mas não atingiram — ainda — o nível de consciência ou raciocínio humano.

5: Agentes podem operar sem supervisão humana

Apesar de sua autonomia, os agentes precisam ser monitorados. Eles ainda cometem erros e podem tomar decisões questionáveis, o que exige supervisão, transparência e responsabilização por parte dos desenvolvedores e usuários. Como qualquer tecnologia poderosa, devem ser usados com cautela.

Compreender o verdadeiro potencial e as limitações dos agentes de IA é fundamental para aproveitá-los com responsabilidade. Eles representam um avanço significativo na automação digital, mas exigem cuidados éticos e humanos para que possam transformar nosso cotidiano de forma segura e positiva.

Os agentes de IA são uma tecnologia promissora que já aparecem como a próxima tendência no ramo da inteligência artificial (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)
Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.

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