10 mães mais protetoras do reino animal – e o que fazem pelos filhotes

Ser mãe é uma experiência que muda a vida de qualquer mulher. A partir do momento do nascimento de um filho, muitas delas relatam que passam a amar mais o filho do que a si própria. Dentro desse amor incondicional estão comportamentos como a proteção, algo que não é diferente no mundo animal. 

Você sabe quais são as mamães mais protetoras da natureza? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital listou as 10 fêmeas que se destacam no papel de mãe no reino animal. Continue a leitura e confira!

Quais são as mamães mais protetoras da natureza?

Abaixo, você conhece algumas das mamães do reino animal que possuem os melhores instintos maternos. Saiba o que elas estão dispostas a fazer para proteger seus filhotes.

10 – Coalas

Coala tirando um cochilo (Imagem: Richard A Wall – Shutterstock)

Os coalas vivem na Austrália e possuem um comportamento de proteção muito interessante com os seus filhotes. 

Os coalas se alimentam exclusivamente de folhas de eucalipto que possuem veneno. Por isso, as fêmeas da espécie são essenciais para evitar a morte dos filhotes, já que os adultos da espécie possuem bactérias capazes de desintoxicar as plantas, enquanto os pequeninos não têm. 

Então, as fêmeas iniciam a alimentação dos filhotes com as próprias fezes. Essa é uma maneira de transferir os microrganismos protetores para as suas crias. 

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9 – Polvo

Imagem: Victor1153/Shutterstock

Presentes em oceanos de regiões subtropicais, tropicais e temperadas, tendo grande concentração no mar Mediterrâneo, na bacia oriental do Atlântico e no Japão, o polvo também é uma espécie que merece um lugar nesta lista. Isso porque as fêmeas se sacrificam bastante para proteger os seus filhotes durante os seus primeiros meses. 

As mamães geralmente conseguem colocar mais de 50 mil “contêineres” com filhotes. Além disso, precisam protegê-los em tempo integral dos predadores. Nesse período, elas também têm que lançar água sobre os filhos para dar oxigênio a eles. Com todo esse cuidado, a espécie não consegue caçar para se alimentar. Dessa forma, são obrigadas a comer alguns de seus tentáculos para se manterem vivas. 

8 – Jacarés

Imagem: Giedriius – Shutterstock

Podendo ser vistos no continente americano, os jacarés têm como habitats naturais os lagos, rios e outras regiões com água. As fêmeas da espécie também possuem um comportamento muito protetor em relação aos seus filhotes. 

Quando os filhotes nascem, elas os carregam dentro da própria mandíbula como uma forma de protegê-los e observá-los até o corpo-d’água mais próximo, onde eles ficam nos seus primeiros anos de vida, alimentando-se de insetos, pequenos peixes, crustáceos e lesmas. 

7 – Elefantes

imagem mostra dois elefantes adultos e seu filhote
Elefantes adultos e seu filhote (Reprodução: EyeEm Mobile GmbH/iStock)

As mamães elefantes já têm um grande destaque no reino animal pelo fato de aguentarem 22 meses com os seus filhotes na barriga, com o peso aproximado de 90 quilos.

Além disso, após os pequenos nascerem, as fêmeas da espécie de elefantes ajudam a orientá-los em tudo, pois nascem cegos. As outras fêmeas da manada também ajudam de diferentes maneiras. O animal é geralmente encontrado na África e Ásia.

6 – Ursas polares

Imagem: MasonSu/Shutterstock

Quando ficam prenhas, as ursas polares têm a necessidade de ganhar 181 kg, pois ao contrário disso, o corpo delas pode reabsorver o feto. Após isso, a tarefa é cavar uma gruta de maternidade e ficar em um estado parecido com a hibernação, passando dois meses sem comer e dormindo. 

Ao nascer, os filhotes não têm dentes e também são cegos. Assim, as ursas possuem a missão de ajudá-los em tudo durante dois anos, o que as faz uma das mães mais protetoras dessa lista. 

Vale destacar que a espécie vive nas águas cobertas de gelo do Ártico. Assim, podem ser achadas na Groenlândia, Rússia, Canadá, Estados Unidos (Alasca) e Noruega.

5 – Porcos

Imagem: chadin0/Shutterstock

Espalhados pelo mundo inteiro, os porcos são animais muito inteligentes. Além disso, as fêmeas têm uma capacidade gigantesca de serem excelentes mamães. Uma das capacidades delas é a de reconhecer os chamados dos próprios filhotes em meio a vários outros. 

A espécie consegue criar um vínculo muito intenso entre mãe e filho. Dessa forma, os pequenos não gostam nem um pouco de ficarem separados de suas progenitoras. Quando isso acontece, gritam de angústia. 

4 – Orangotangos

Orangotango-de-bornéu via Thomas Fuhrmann/Wikimedia Commons
Orangotango-de-bornéu via Thomas Fuhrmann/Wikimedia Commons

Se você andar por florestas e áreas pantanosas e olhar bem para o topo das árvores, pode ser que veja algum orangotango, pois as fêmeas dessa espécie costumam ficar nesses locais praticamente a vida toda. 

Quando têm filhotes, elas adotam uma função protetora, pois não os soltam em momento algum, cuidando deles o tempo inteiro durante 6 ou 7 anos. 

3 – Pinguins imperiais

Imagem: Steve Allen/Shutterstock

Naturais da Antártica, as fêmeas entre os pinguins imperiais têm um papel um pouco diferente dos demais animais já citados até agora. Em vez de ficar o tempo inteiro com os filhotes, elas deixam o ovo com os pais para que eles cuidem. Enquanto isso, enfrentam um percurso de 119 km para encontrar peixes que vão servir de alimento para o filhote. 

Após isso, elas devem encontrar o parceiro e o pequeno no meio de uma multidão de pinguins e, então, começar a cuidar do bebê, passando para o macho a missão de caçar. 

2 – Chita (guepardo)

Guepardo, um dos animais mais rápidos do mundo, correndo pela savana africana
Guepardo corre em alta velocidade na savana africana (Imagem: slowmotiongli / Shutterstock.com)

Presentes na natureza em locais da África central, oriental e meridional, as chitas, também conhecidas como guepardos, conseguem parir até 6 filhotes por ninhada. Porém, todos eles nascem sem instinto de sobrevivência, o que dá a elas uma grande missão: ficar durante dois anos cuidando e ensinando os pequenos a caçar e fugir de predadores.

1 – Elefantes-marinhos

Par de elefantes-marinhos do sul (Mirounga leonina). Nesta espécie, o macho é sempre muito maior que a fêmea. Crédito: fieldwork – Shutterstock

Com uma gestação que dura 11 meses, as fêmeas entre os elefantes-marinhos precisam ganhar ainda mais peso, além dos 770 kg que possuem naturalmente. Isso porque após o nascimento dos filhotes, elas precisam abrir mão da própria alimentação enquanto dão de mamar e cuidam de seus filhotes. Nesse processo, elas perdem cerca de 272 kg em menos de 30 dias.

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