Mudanças climáticas: enfrentamento pode custar trilhões

Não há mais dúvidas em relação aos graves impactos gerados pelas mudanças climáticas. Além de poder causar uma perda incontável no número de vidas, o aumento médio da temperatura global provocará danos econômicos importantes.

Por conta disso, cientistas apelam para a necessidade de um esforço conjunto imediato para frear os impactos da crise climática. E, para isso, são necessários investimentos na casa dos trilhões de dólares nos próximos anos.

Evento irá discutir atual cenário

Segundo a Comissão Global sobre Economia e Clima, a mobilização necessária para enfrentar a emergência climática e ecológica exigirá cerca de US$ 6 trilhões em investimentos até 2030. Isso equivale a mais de R$ 34 trilhões.

Minimizar os impactos das mudanças climáticas não é algo barato (Imagem: Barnaby Chambers/Shutterstock)

Este é justamente um dos temas que será debatido no 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN). O evento será realizado no Rio de Janeiro no fim deste mês e tem como objetivo discutir também outras estratégias, modelos financeiros e políticas públicas que conciliem desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade.

A mobilização será organizada por sete instituições da sociedade civil: Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (ICS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e Uma Concertação pela Amazônia, uma rede de mais de 600 integrantes, representantes dos setores público e privado, academia e sociedade civil.

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Termômetro marcando temperaturas altas em montagem para ilustrar calor e aquecimento global — Cientistas apelam para a necessidade de medidas urgentes contra a crise climática (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Importância do Brasil no combate à crise climática

Com a participação de líderes nacionais e internacionais, o fórum tem ainda por finalidade consolidar o protagonismo do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono, socialmente justa e positiva para a natureza.
O encontro está marcado para os dias 26 e 27 e faz parte da preparação para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025.
A 2º edição do Fórum quer aprofundar também a discussão sobre a atuação de países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
As discussões giram em torno das possibilidades destas nações de criar ambientes institucionais e regulatórios propícios ao investimento em tecnologias e práticas sustentáveis.
As informações são da Agência Brasil.