Meta contrata talentos da OpenAI e reforça setor de IA

Empresa de Mark Zuckerberg ofereceu salários astronômicos para convencer os funcionários da OpenAI a “mudarem de lado”

(Imagem: Janis Abolins/Shutterstock)

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A corrida pelo desenvolvimento da inteligência artificial está em andamento. Neste cenário, as gigantes da tecnologia precisam investir pesado no setor, além de buscar mão de obra especializada para garantir o aperfeiçoamento da IA.

Mas, muitas vezes, isso significa “roubar” funcionários de empresas rivais. Foi exatamente o que aconteceu com a Meta. Após oferecer salários pomposos, a companhia contratou três pesquisadores da OpenAI, responsável pelo ChatGPT.

inteligencia artificial
Meta quer reforçar seu setor de IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Empresa planeja investir pesado na tecnologia

De acordo com reportagem do The Wall Street Journal, a empresa de Mark Zuckerberg conseguiu convencer Lucas Beyer, Alexander Kolesnikov e Xiaohua Zhai a mudar de lado. O trio foi responsável por montar o escritório da OpenAI em Zurique, na Suíça, no final do ano passado. Antes disso, trabalharam juntos no Google DeepMind, a unidade de IA da empresa.

A empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp teria proposto salários anuais de até US$ 100 milhões (quase R$ 550 milhões) para os engenheiros da OpenAI. Isso dá quase R$ 45 milhões por mês. Além disso, foi oferecido um bônus individual de US$ 100 milhões.

Logo da Meta em um smartphone
Big tech ofereceu salários astronômicos para convencer os funcionários da OpenAI a “mudarem de lado” (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Os novos contratados agora irão reforçar as equipes da Meta dedicadas ao desenvolvimento de ferramentas de IA. As contratações fazem parte dos esforços da big tech de investir cerca de US$ 65 bilhões (mais de R$ 360 bilhões) no setor apenas neste ano.

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Sam Altman não ficou muito feliz com a situação (Imagem: Antonello Marangi/Shutterstock)

CEO da OpenAI criticou a concorrente

  • Uma porta-voz da desenvolvedora do ChatGPT confirmou que os pesquisadores aceitaram as propostas.
  • O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou durante esta semana que não estava preocupado com a blitz de Zuckerberg.
  • Nos últimos dias ele disse que os seus principais funcionários haviam recusado as propostas da concorrente.
  • E aproveitou para criticar a rival.
  • “Há muitas coisas que respeito na Meta como empresa, mas não acho que seja uma empresa muito boa em inovação”, disparou Altman.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.


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