Quase três anos e meio após o início do conflito, a guerra entre Rússia e Ucrânia ainda parece longe de acabar. Nos últimos meses, foram muitos apelos internacionais para a assinatura de um cessar-fogo, mas as negociações não avançaram até agora.
Para piorar este cenário, o governo russo realizou nesta quarta-feira (9) o maior ataque com drones desde o início do confronto militar. Segundo as autoridades ucranianas, mísseis também foram utilizados na mais recente ofensiva.

Capital Kiev foi um dos alvos do ataque
No total, foram disparados 728 drones e 13 mísseis. De acordo com o governo da Ucrânia, o principal alvo do ataque russo foi a cidade de Lutsk, na região de Volínia, mas outros quatro pontos do país também foram bombardeados.
A Força Aérea ucraniana afirmou ter interceptado 711 drones e destruído sete mísseis, sem especificar os danos provocados pela ofensiva do regime de Vladmir Putin. Em Kiev, capital da Ucrânia, uma pessoa ficou ferida.

O ataque ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que voltará a enviar armas para a Ucrânia se defender das agressões russas. Uma decisão que irritou o Kremlin e pode deixar o fim da guerra ainda mais distante.
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Ucrânia pede sanções contra o petróleo russo
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se pronunciou após a mais recente ofensiva russa.
- Ele denunciou “um ataque revelador” que mostra a recusa da Rússia em negociar um cessar-fogo.
- Ainda destacou que, enquanto o país tenta colocar um ponto final nas hostilidades, o exército rival continua avançando na frente oriental.
- Por fim, o líder ucraniano voltou a fazer apelos por novas “sanções severas” contra a Rússia e sua economia, em especial o setor petrolífero, “que tem alimentado a máquina de guerra de Moscou por mais de três anos”.