Rússia dispara centenas de drones em ataque

No total, foram disparados 728 drones e 13 mísseis no que é considerado um dos maiores ataques da Rússia desde o início da guerra

Imagem: Mike Mareen/Shutterstock

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Quase três anos e meio após o início do conflito, a guerra entre Rússia e Ucrânia ainda parece longe de acabar. Nos últimos meses, foram muitos apelos internacionais para a assinatura de um cessar-fogo, mas as negociações não avançaram até agora.

Para piorar este cenário, o governo russo realizou nesta quarta-feira (9) o maior ataque com drones desde o início do confronto militar. Segundo as autoridades ucranianas, mísseis também foram utilizados na mais recente ofensiva.

Guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo marcada pela ampla utilização de drones (Imagem: Diy13/iStock)

Capital Kiev foi um dos alvos do ataque

No total, foram disparados 728 drones e 13 mísseis. De acordo com o governo da Ucrânia, o principal alvo do ataque russo foi a cidade de Lutsk, na região de Volínia, mas outros quatro pontos do país também foram bombardeados.

A Força Aérea ucraniana afirmou ter interceptado 711 drones e destruído sete mísseis, sem especificar os danos provocados pela ofensiva do regime de Vladmir Putin. Em Kiev, capital da Ucrânia, uma pessoa ficou ferida.

donald trump
Bombardeio ocorreu após anúncio de Trump de retomada do envio de armas para Kiev (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

O ataque ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que voltará a enviar armas para a Ucrânia se defender das agressões russas. Uma decisão que irritou o Kremlin e pode deixar o fim da guerra ainda mais distante.

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Bandeiras da Rússia e da Ucrânia sobre mapa
Novos ataques dificultam as negociações de paz (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Ucrânia pede sanções contra o petróleo russo

  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se pronunciou após a mais recente ofensiva russa.
  • Ele denunciou “um ataque revelador” que mostra a recusa da Rússia em negociar um cessar-fogo.
  • Ainda destacou que, enquanto o país tenta colocar um ponto final nas hostilidades, o exército rival continua avançando na frente oriental.
  • Por fim, o líder ucraniano voltou a fazer apelos por novas “sanções severas” contra a Rússia e sua economia, em especial o setor petrolífero, “que tem alimentado a máquina de guerra de Moscou por mais de três anos”.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.


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