OpenAI faz ‘operação de guerra’ para proteger ChatGPT

Empresa responsável pelo ChatGPT revisou suas operações de segurança para se proteger contra espionagem corporativa

(Imagem: One Artist/Shutterstock)

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O mercado de inteligência artificial já movimenta bilhões de dólares e a expectativa é que ele cresça ainda mais nos próximos anos. Não é por acaso que diversas empresas têm investido pesado no desenvolvimento de novos modelos de IA.

O aumento da concorrência, no entanto, nem sempre é algo totalmente positivo. Uma prova disso é a existência de denúncias de plágios de sistemas inteiros por companhias rivais. Uma situação que deixa a OpenAI preocupada.

Logo da OpenAI exibido em um smartphone que está na horizontal
OpenAI está reforçando sistemas de segurança (Imagem: Vitor Miranda/Shutterstock)

De acordo com o Financial Times, a empresa responsável pelo ChatGPT revisou suas operações de segurança para se proteger contra a chamada espionagem corporativa. A companhia limitou, por exemplo, o acesso da equipe a algoritmos confidenciais e novos produtos.

A OpenAI também decidiu “isolar” informações consideradas prioritárias em computadores offline. Além disso, implementou controles de acesso biométrico para áreas específicas da empresa a partir da coleta de impressões digitais dos funcionários.

Logo do ChatGPT em um smartphone segurado por uma pessoa
Objetivo é proteger segredos do ChatGPT (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

Outra medida adotada é a exigência de aprovação explícita para conexões externas. Por fim, a companhia aumentou a segurança física nos data centers e expandiu o quadro de funcionários responsável pela segurança cibernética.

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Logo do DeepSeek em um smartphone; ao fundo, parte da bandeira da China desfocada
DeepSeek foi acusado de copiar modelo da OpenAI (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Medidas foram adotadas após lançamento de IA chinesa

  • Segundo a reportagem, o reforço da segurança foi motivado pelo lançamento da IA chinesa DeepSeek.
  • A OpenAI alega que a rival copiou indevidamente seus modelos usando técnicas de “destilação”.
  • Este processo consiste na transferência de conhecimento de uma ferramenta para a outra.
  • A empresa chinesa nega as acusações.
  • Por outro lado, as medidas também ajudam a evitar vazamentos de informações para outros concorrentes, além de resolver problemas de segurança interna.
  • A dona do ChatGPT preferiu não se pronunciar publicamente sobre o assunto.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.


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