A Agência Meteorológica do Japão identificou uma grande atividade sísmica no arquipélago Tokara, localizado no sul do país. Desde o dia 21 de junho, a região composta por 12 ilhas registrou mais de mil terremotos.
Estes tremores não provocaram mortes ou problemas graves na infraestrutura local. No entanto, a população não tem conseguido dormir direito e a previsão é que os fenômenos continuem por mais tempo.
Terremotos variam de intensidade
Em entrevista coletiva, Ayataka Ebita, diretor da divisão de observação de terremotos e tsunamis da Agência Meteorológica do Japão, destacou que os terremotos variam entre magnitudes maiores e menores. Nessa quarta-feira (2), por exemplo, um tremor de 5,5 foi sentido ao sul de Kyushu.
As autoridades japonesas reforçam a necessidade dos moradores destes locais estarem atentos aos episódios e procurar abrigos em caso de necessidade. No total, cerca de 700 pessoas que vivem na região.
Segundo dados oficiais, o dia com o maior número de terremotos foi 23 de junho. Na data, 183 tremores foram registrados em apenas 24 horas. Outros dias, como 26 de junho, tiveram “apenas” 15 atividades sísmicas.
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Fenômeno semelhante aconteceu no passado
- Os moradores do arquipélago Tokara já enfrentaram uma situação parecida em setembro de 2023.
- Durante aquele mês, 346 terremotos foram registrados.
- Segundo cientistas, a região possui uma topografia incomum, o que facilita a ocorrência de tremores a partir do aumento da pressão abaixo do leito marinho.
- Lembrando que estes episódios não podem ser impedidos.
- E que o Japão é um dos países com maior atividade sísmica no mundo por estar localizado entre quatro grandes placas tectônicas.
- São cerca de 1,5 mil terremotos por ano, o que representa quase 20% dos fenômenos ocorridos no mundo inteiro.
