Vem aí uma nova ‘guerra’ no mercado de smartphones

Com novos modelos, marcas chinesas como Honor e Oppo desafiam a liderança da sul-coreana, enquanto a Apple se prepara para entrar no segmento

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Em 2019, a Samsung lançou seu primeiro modelo de celular dobrável e ultrafino. Agora, prestes a apresentar uma versão aprimorada de seu principal modelo nesse segmento, com lançamento previsto para o próximo mês, a empresa disputa espaço com seus concorrentes. 

De acordo com a CNBC, empresas chinesas como Honor e Oppo lançaram modelos dobráveis mais finos e leves do que os da Samsung, apostando nesse tipo de design como um diferencial competitivo para suas marcas. 

Honor se prepara para revelar seu novo modelo dobrável: o Magic V5 (Imagem: Kardasov Films/Shutterstock)

Comparando modelos

Com uma breve análise, é possível observar que o modelo da gigante sul-coreana perde em espessura e peso para os das concorrentes chinesas.  

Mais fino e mais leve? As chinesas levam a melhor sobre o modelo da Samsung. (Imagem: Wongsakorn 2468/ Shutterstock)

Em paralelo ao lançamento da Samsung, a Honor planeja apresentar seu novo dobrável, o Magic V5, no dia 2 de julho, na China. Mas a disputa nesse mercado pode se intensificar ainda mais, já que a Apple pretende lançar um iPhone dobrável no próximo ano. 

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Interesse dos consumidores 

Apesar dos novos lançamentos dessas marcas, o mercado de celulares dobráveis ainda não correspondeu às expectativas. A consultoria CCS Insight estima que, em 2025, os dobráveis representarão apenas 2% do mercado total de smartphones.

Dobráveis seguem em busca de espaço, conquistar consumidores ainda é um desafio (Imagem: tinhkhuong/Shutterstock)

Torná-los mais finos pode ser uma estratégia para impulsionar esse segmento ainda lento, mas as preferências dos consumidores também precisariam mudar. 

“Existe a chance de que, ao oferecer dobráveis muito mais finos, mais parecidos com os celulares tradicionais, isso chame a atenção dos consumidores e os faça reconsiderar a ideia de ter um dispositivo dobrável”, disse Ben Wood, analista-chefe da CCS Insight, à CNBC. 


Beatriz Campos é redator(a) no Olhar Digital


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