O pontinho vermelho que impulsiona a Ciência brasileira no meio da Antártica

Projetado pela UERJ e construído na Suécia, o Criosfera 1 envia dados via satélite para análise na universidade e no INMET

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Instalado em 2012, o laboratório brasileiro Criosfera 1 fica a 600 km do Polo Sul e é o ponto de pesquisa mais remoto do país. Foi desenvolvido a partir da experiencia ao longo de 30 anos de pesquisadores brasileiros na Antártica por uma parceria entre o Ministério da Ciência e Tecnologia, institutos de pesquisa e universidades.

O laboratório monitora CO₂, aerossóis, ozônio de superfície, radiação solar global, deposição de neve, raios cósmicos e dados meteorológicos. Funciona de forma autônoma, mesmo no inverno antártico, com energia solar e eólica, quando o Sol desaparece por até seis meses e a temperatura chega a -55°C.

Projetado pela UERJ e construído na Suécia, o Criosfera 1 envia dados via satélite para análise na universidade e no INMET, com acesso quase em tempo real a cientistas de todo o mundo.

E agora, pela primeira vez, uma missão brasileira ao laboratório terá emissões de carbono totalmente compensadas.

Liderado pelo professor Heitor Evangelista da Silva, da UERJ, o projeto prevê mapeamento completo do impacto ambiental, da logística ao descarte de resíduos, e ações práticas para minimizar danos.

Ele foi nosso convidado no Olhar Digital News, acompanhe!


Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


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