
Tudo sobre Elon Musk
A briga entre Elon Musk e Donald Trump está afetando diretamente o futuro da NASA. Depois da saída do empresário da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos decidiu retirar a indicação do bilionário Jared Isaacman para o comando da agência espacial norte-americana.
Esta decisão acabou pegando todos de surpresa, uma vez que a nomeação estava prestes a ser aprovada pelo Congresso. Agora, membros da Câmara e do Senado fazem pressão para que o governo anuncie rapidamente um novo nome para chefiar o órgão.

Indicação de Musk gerava desconfiança
- Isaacman é empresário do setor de tecnologia e fundador da empresa de pagamentos Shift4.
- Também é conhecido por ter financiado e comandado duas missões privadas da SpaceX, empresa de Musk.
- A ligação entre os dois gerou desconfiança de possíveis conflitos de interesse, embora Isaacman tenha negado qualquer favorecimento.
- Durante audiência no Senado em abril deste ano, o então indicado afirmou que sua relação com o bilionário era apenas profissional.
- Ele ainda reforçou que, se assumisse a NASA, agiria com total independência.
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Futuro da NASA é incerto
De acordo com a Casa Branca, o próximo chefe da NASA precisa estar alinhado com os ideais do presidente Trump. No entanto, esta demora tem incomodado membros do Senado e da Câmara dos Representantes dos EUA.
Os parlamentares afirmam que a incerteza prejudica a atuação da agência espacial norte-americana, considerada estratégica para a segurança nacional. Além disso, pode acabar favorecendo a expansão espacial da China. As informações são do portal SpaceNews.

De qualquer forma, a Casa Branca ainda não apresentou um prazo para indicar um novo comandante para a NASA. Para piorar, a falta de um chefe para o órgão ocorre justo no momento em que o governo apresentou uma proposta de redução do orçamento da NASA para 2026 de US$24,8 bilhões para US$18,8 bilhões.
As áreas científicas da agência seriam as mais afetadas, com redução de quase metade dos recursos. Se aprovada, a medida pode resultar na demissão de cerca de um terço dos funcionários da agência espacial. Além disso, missões importantes, como a sonda Juno, em Júpiter, e a New Horizons, que estudou Plutão, correm risco de serem encerradas. Especialistas alertam que esses cancelamentos podem atrasar em anos o progresso da exploração espacial norte-americana.