Descoberto em dezembro do ano passado, o asteroide 2024 YR4 chamou a atenção de astrônomos ao redor do mundo por ter mais de 1% de chance de colidir com a Terra em 2032. Em dois meses, essa estimativa subiu para 3,1%, gerando preocupação. Mas, com a chegada de novos dados, o risco foi diminuindo até ser praticamente eliminado.
Agora, o foco mudou: as novas previsões sobre a rocha espacial indicam que a Lua pode ser o alvo, com as chances de uma colisão na superfície lunar aumentando levemente, o que reacendeu o interesse dos cientistas.
Novas análises feitas com dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, que registrou o asteroide em maio com sua câmera infravermelha, revelaram uma leve alta na probabilidade de um impacto lunar: de 3,8% para 4,3%. Uma equipe liderada pelo astrônomo Andy Rivkin, do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, nos EUA, refinou os cálculos da trajetória, aumentando a precisão em quase 20%.
Mesmo assim, a possibilidade de colisão continua baixa. Mas será que o impacto (caso ocorra) traria efeitos graves? Alguma alteração na órbita da Lua? E se algum detrito lançado ao espaço chegar à Terra?
Para saber essas e outras respostas sobre o asteroide 2024 YR4, que tem entre 53 e 67 metros de comprimento (o equivalente a um prédio de 20 andares), não perca o Olhar Espacial desta sexta-feira (13).

O programa recebe o astrônomo amador Cristóvão Jacques, sócio fundador do Observatório SONEAR, na cidade de Oliveira (MG), e dono do canal AstroNEOS, no YouTube. Ele é engenheiro, físico e também é membro do Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG), da Rede de Astronomia Observacional (REA) e da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).

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Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.