Mulher viking foi enterrada com seu cachorro

Artefatos que também foram recuperados no local indicam que a sepultura data do período entre 900 e 950 d.C.

Imagem: divulgação/Museu da Universidade do Ártico da Noruega

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A descoberta de uma sepultura da Era Viking em Senja, ilha localizada no norte da atual Noruega, surpreendeu os arqueólogos. No local, foi desenterrado o corpo de uma mulher junto aos restos mortais de um cachorro.

Os ossos estavam dentro de um barco com cerca de 5,4 metros de comprimento, uma tradição do povo nórdico. Já os artefatos que também foram recuperados ali indicam que a sepultura data de cerca de 900 a 950 d.C.

Restos mortais de mulher viking foram recuperados na região (Imagem: divulgação/Museu da Universidade do Ártico da Noruega)

Mulher provavelmente pertencia à elite

De acordo com os pesquisadores do Museu da Universidade do Ártico da Noruega, apenas membros da elite poderiam ser enterrados desta forma. Por isso, eles acreditam que a mulher fosse uma espécie de líder daquela comunidade, embora sua real identidade permaneça sendo um mistério.

Outros achados reforçam esta hipótese. No local, foram desenterrados objetos duas contas feitas de osso ou âmbar e um pingente em forma de anel. Além disso, uma pedra de amolar feita de ardósia e uma foice de ferro, ambas ferramentas associadas à agricultura foram localizadas.

Artefatos indicam que a sepultura data do período entre 900 e 950 d.C. (Imagem: divulgação/Museu da Universidade do Ártico da Noruega)

A ideia agora é realizar um exame de DNA para tentar entender mais sobre a mulher viking. Estas análises fornecerão informações sobre sua idade e altura, o que ela comeu, se estava doente ou sofreu ferimentos antes de morrer. Estes dados também podem ajudar a entender mais sobre a sociedade em que ela vivia.

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Ossos de cachorro foram encontrados enterrados junto com a mulher (Imagem: divulgação/Museu da Universidade do Ártico da Noruega)

Cachorros já eram considerados companheiros naquela época

  • Os pesquisadores, no entanto, ainda discutem sobre a presença do cão no enterro.
  • Isso porque a prática não é totalmente incomum, mas também não é considerado algo normal para aquela época.
  • Estes animais eram considerados como companheiros na vida e na jornada após a morte.
  • Novas escavações devem ser realizadas na região na tentativa de encontrar outras evidências da prática na Era Viking.
  • De qualquer forma, parece que estes ferozes guerreiros nórdicos também gostavam da companhia dos cães.
  • As informações são do portal Sciencenorway.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.


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