Projeto de Sam Altman que escaneia íris chega a mais um país

Iniciativa realiza o escaneamento da íris de pessoas em troca de uma recompensa em WLD, a criptomoeda do projeto

(Imagem: divulgação/World)

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O projeto que prevê o escaneamento dos olhos das pessoas cofundado por Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do ChatGPT, está se expandindo. A iniciativa deve chegar a diversas cidades do Reino Unido nos próximos dias.

Atualmente, o World conta com 13 milhões de usuários ao redor do mundo e a ideia é aumentar este número. Para isso, no entanto, será necessário convencer autoridades de diversos países sobre a segurança das operações.

Orbe da World
Câmera Orb vai diferenciar humanos de robôs e IA (Imagem: reprodução/World)

Boom da IA está causando aumento da demanda

Adrian Ludwig, arquiteto-chefe da Tools for Humanity, um dos principais colaboradores do World, afirma que o boom da inteligência artificial está causando um aumento expressivo da demanda de usuários pelo projeto.

Por conta disso, o escaneamento passará a ser oferecido para cidadãos de Londres a partir da próxima quinta-feira (12). Cidades como Manchester, Birmingham, Cardiff, Belfast e Glasgow também devem passar a contar com as operações nas próximas semanas.

Sam Altam é um dos nomes que comandam o projeto (Imagem: Antonello Marangi/Shutterstock)

Além da expansão no Reino Unido, a iniciativa chegou recentemente a novos locais em diversas cidades dos Estados Unidos. Isso significa que mais usuários podem se cadastrar no projeto em Austin, Atlanta, Los Angeles, Nashville, Miami e San Francisco. As informações são da CNBC.

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Projeto escaneia a íris de pessoas em troca de criptomoeda (Imagem: Sergey Nivens/Shutterstock)

Um projeto polêmico

  • Inicialmente fundada com o nome de Worldcoin, a iniciativa foi lançada em julho do ano passado e realiza o escaneamento da íris de pessoas em troca de uma recompensa em WLD, a criptomoeda do projeto.
  • Segundo a própria World, o objetivo é “ajudar a distinguir interações humanas reais e interações baseadas em IA, aumentar o acesso à economia digital global e a proteger a privacidade online”.
  • O sistema também permitiria, entre outras coisas, que os usuários provem online que são humanos, principalmente em um mundo futuro dominado pela inteligência artificial.
  • No entanto, o projeto foi alvo de investigações em diversos países do mundo.
  • Autoridades da Alemanha, da França, de Portugal, da Espanha, do Quênia e até do Brasil questionaram a forma como a startup obtém, armazena e processa os dados biométricos obtidos.
  • A principal preocupação é que ela não esteja respeitando as “medidas de segurança adotadas no âmbito da proteção da privacidade dos usuários”.
  • A World nega qualquer irregularidade.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.


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