dá para frear as mudanças climáticas?

Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o alerta é claro: preservar o planeta é urgente, mas também vantajoso economicamente. Apesar do aumento de desastres naturais, ainda há quem veja a proteção ambiental como um custo desnecessário. Mas um novo estudo do World Resources Institute (WRI) mostra que investir em adaptação climática traz benefícios financeiros.

Segundo o levantamento, esses projetos evitam perdas com desastres, geram empregos, aumentam a produtividade e melhoram a saúde pública e a biodiversidade. Boa parte desses ganhos ocorre mesmo sem eventos climáticos extremos, o que reforça o valor contínuo.

Agravamento de desastres torna urgente a necessidade de financiarmos uma adaptação climática (Imagem: remotevfx / iStock)

Além disso, muitos investimentos também ajudam a reduzir emissões de carbono, unindo adaptação e preservação. O WRI recomenda que os governos adotem essa abordagem nos planos de desenvolvimento e usem métricas padronizadas para avaliar os impactos.

Outro estudo, da ONG Germanwatch, expõe o peso dos eventos extremos entre 1993 e 2022: quase 800 mil mortes e prejuízos de US$ 4,2 trilhões (mais de R$ 24 trilhões). Estamos falando de vítimas de tempestades, inundações, secas, ondas de calor e incêndios florestais, por exemplo. Foram mais de 9.400 eventos extremos nesse período – um retrato da urgência climática.

Tudo isso reforça o apelo por ações concretas e estruturadas rumo à COP30, marcada para 2025 em Belém, que poderá se tornar um marco global na integração da resiliência às políticas públicas. Para isso, os planos precisam sair do papel.

COP30 poderá ser marco para que ações concretas sejam tomadas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Será que dá tempo de reverter a situação do planeta e cumprir as metas do Acordo de Paris? E qual a expectativa para a COP 30? O Brasil pode servir de exemplo para o mundo em termos de sustentabilidade?

Quem fala sobre isso no Olhar Digital News de hoje é Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável da USP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Acompanhe!


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