Camisinha de 200 anos tem estampa e está conservada; veja

Curadores de um museu foram surpreendidos por camisinha de 200 anos com estampa erótica rara

(Imagem: Liudmila Chernetska/iStock)

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Uma rara camisinha de 200 anos intrigou os curadores de um museu por este detalhe incomum: uma estampa. O preservativo, feito de apêndice de ovelha, foi encontrado em um leilão há seis meses e arrematado pela equipe do Rijksmuseum, em Amsterdã.

Entenda:

  • Uma camisinha de 200 anos chama atenção por um detalhe raro: uma estampa erótica;
  • Feito de apêndice de ovelha, o preservativo tem a gravura de uma freira e três clérigos – todos nus;
  • O item data de 1830 e foi, provavelmente, dado como “lembrancinha” em um bordel;
  • A camisinha fica em exibição no Rijksmuseum até novembro.
Camisinha de 200 anos tem desenho erótico. (Imagem: Rijksmuseum)

Em comunicado, a equipe do Rijksmuseum explica que a camisinha data de 1830 e o que a torna tão rara é, justamente, a estampa. Acredita-se que o item tenha sido uma espécie de “lembrancinha” de um bordel, e só dois objetos do tipo sobreviveram até os dias atuais, escrevem os curadores.

Leia mais:

Camisinha de 200 anos tem estampa erótica e frase em francês

A camisinha de 200 anos é bastante delicada, mas está em excelentes condições – e, para esclarecer, nunca foi usada. O chamativo desenho erótico mostra uma freira sentada em uma cadeira com seu hábito religioso levantado e as pernas abertas. Ao lado da mulher, há três clérigos, também nus.

Camisinha de 200 anos foi arrematada em leilão. (Imagem: Rijksmuseum/Kelly Schenk)

Abaixo do desenho, está a frase em francês “Voilà mon choix“, que pode ser traduzida para “Esta é a minha escolha” em português. Esse é outro aspecto provocativo da camisinha, como explica a equipe: “A inscrição torna a gravura uma paródia tanto do celibato quanto do Julgamento de Páris, da mitologia grega.”

Preservativo fica em exposição até novembro

Preservativo raro pode ter sido “lembrancinha” de bordel. (Imagem: Rijksmuseum/Kelly Schenk)

A camisinha bicentenária está atualmente no Rijksmuseum e permanecerá em exibição até novembro. “A aquisição do preservativo nos permitiu focar na sexualidade e na prostituição do século XIX, um tema pouco representado em nossa coleção. Ele incorpora os lados mais claros e mais sombrios da saúde sexual, em uma época em que a busca pelo prazer era cercada de medos de gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis – especialmente a sífilis.”


Ana Julia Pilato

Colaboração para o Olhar Digital

Ana Julia Pilato é formada em Jornalismo pela Universidade São Judas (USJT). Já trabalhou como copywriter e social media. Tem dois gatos e adora filmes, séries, ciência e crochê.

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


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