Sua profissão está na lista? IA pode impactar 25% dos empregos

Estudo foi realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e analisou quais podem ser os impactos da inteligência artificial

Imagem: Stokkete/Shutterstock

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Os avanços da inteligência artificial são nítidos e parece que esta tecnologia veio para ficar. Mas nem tudo são flores. Um dos maiores temores relacionados ao tema diz respeito aos impactos da ferramenta no mercado de trabalho.

Um novo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, aponta que um em cada quatro empregos está potencialmente ameaçado pela IA. O trabalho foi realizado em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisa da Polônia (NASK).

Resultado mais provável é a transformação dos postos de trabalho

O relatório separou as profissões em quatro faixas, com maior ou menor exposição e possibilidade de desemprego causado pela IA. Segundo o levantamento, apenas 3,3% dos empregos globais se enquadram na categoria de exposição mais alta (Gradiente 4). 

inteligencia artificial
Trabalho revelou que algumas função estão mais ameaçadas pela IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Embora 25% dos empregos estejam potencialmente expostos à inteligência artificial, o trabalho destaca que o resultado mais provável é a transformação dos postos de trabalho, e não a substituição do emprego. Os pesquisadores afirmam que a maioria das ocupações consiste em tarefas que ainda requerem envolvimento humano, mesmo que algumas possam ser realizadas de forma mais eficiente com o auxílio da tecnologia.

O estudo ainda aponta que os empregos de escritório e administrativos são os mais ameaçados, porque muitas das tarefas podem ser automatizadas pela IA. Você pode conferir se a sua ocupação está suscetível ou não acessando o relatório IA generativa e Empregos: Um Índice Global Refinado de Exposição Ocupacional.

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Montagem de um rosto digital em azul
Várias tarefas podem ser automatizadas pela IA (Imagem: Yuichiro Chino/Shutterstock)

Algumas profissões estão mais ameaçadas

  • Gradiente 1: A maioria das tarefas tem pouca chance de serem automatizadas, mas algumas poucas podem ser muito afetadas.
  • Gradiente 2: O trabalho tem uma mistura equilibrada de tarefas que podem ou não ser automatizadas.
  • Gradiente 3: Muitas tarefas têm alto potencial de automação, mas ainda há bastante variação entre elas.
  • Gradiente 4: Quase todas as tarefas têm alto risco de serem automatizadas, com pouca variação entre elas.

Entre as profissões com maiores riscos estão contadores, profissionais que trabalham com dados, operadores de textos e analistas de finanças. No segundo ranking já aparecem profissões tradicionais, como economistas e jornalistas. Veja a lista completa a partir da página 51 no documento presente neste link.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaborador no Olhar Digital

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.


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