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Representantes dos Estados Unidos e da China viajaram para Genebra (Suíça) a fim de negociar o futuro das tarifas entre ambos os países. A reunião terá início neste sábado, 10, e deve durar até o domingo. O rumo desta conversa pode determinar o futuro da economia global.
Desde que Donald Trump voltou ao cargo de presidente dos Estados Unidos, muitas mudanças ocorreram no país. Dentre elas, o início de uma tarifa para vários países, como a China, cujas importações foram taxadas em até 145%. A potência chinesa, descontente com a medida, retalhou com uma taxa de 125% para a nação norte-americana.
Para quem tem pressa:
- Após Donald Trump aumentar sucessivamente o valor das tarifas impostas a importações chinesas, a potência asiática respondeu com a mesma voracidade;
- Após muitas semanas de negociação, ambos os países concordaram em ceder representantes para negociarem o futuro das tarifas de importação;
- O local de encontro escolhido é Genebra, na Suíça, e a reunião deve durar este final de semana;
- É incerto se um acordo será estabelecido.
A reunião deste final de semana será a primeira vez em que ambas as potências sentam para conversar sobre a taxação, que pode culminar em um possível acordo. Uma negociação entre China e EUA beneficiaria não apenas estes países, mas diminuiria a possibilidade de uma recessão econômica global.

Apesar de ambos concordarem em se encontrar para discutir um ‘cessar-fogo de tarifas’, um acordo ainda é incerto, visto que foram necessárias várias semanas até que os países concordassem em se encontrar.
Esta briga de tarifas entre ambas as potências já afeta a economia global desde o início, visto que redefiniu as cadeias de suprimentos. Essa nova dinâmica impacta diretamente os cidadãos, que pagam mais caro nos produtos adquiridos porque os custos adicionais sofridos pelas grandes empresas são repassados aos consumidores.
Segundo Eswar Prasad, ex-diretor da divisão chinesa do Fundo Monetário Internacional, “tanto os EUA quanto a China têm fortes interesses econômicos e financeiros em desescalar suas hostilidades comerciais, mas um alívio duradouro dificilmente está próximo”.
Ele ainda acrescenta que apesar de todos os obstáculos, é notável o avanço que ambos os países detiveram ao, pelo menos, aceitar encontrar-se pessoalmente para discutir a situação atual.
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No lado norte-americano, Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA, e Jamieson Greer, representante comercial, foram os escolhidos para simbolizar os interesses de Donald Trump.
Já do lado chinês, temos He Lifeng, vice-primeiro ministro do país e responsável por assuntos político-econômicos.
Não foram confirmados outros representantes até o momento.