Ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais no ano de 2025. Este é o objetivo de um novo mapa-múndi lançado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A imagem divulgada coloca o nosso país no centro do mundo e apresenta uma versão invertida em relação ao mapa tradicional. Além disso, dá maior importância para regiões que não costumam ter grande destaque nas representações mais utilizadas.
Representação não está equivocada
- De acordo com o IBGE, o novo mapa traz destacados os países que compõe o BRICS, o Mercosul, os países de língua portuguesa e do bioma amazônico.
- Também ganharam maior destaque as cidades do Rio de Janeiro, como capital dos BRICS, e Belém, sede COP 30.
- Bem como o Ceará, que receberá o Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global neste ano.
- Lembrando que o mapa-múndi é apenas uma representação do nosso planeta, não existindo uma forma mais correta do que outra.
- Por exemplo, não é errado colocar a América do Sul no centro, assim como não é equivocado inverter o Norte e o Sul, uma vez que estas são apenas formas de representar a Terra.

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Importância geopolítica do Brasil
Em 2025, o Brasil ocupa a presidência rotativa do BRICS. Além do nosso país, o grupo é formado por outros onze integrantes: Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
O bloco serve como espaço de articulação político-diplomática de países do Sul Global e de cooperação nas mais diversas áreas. Além disso, tem atuado como uma alternativa ao G7, grupo dos países mais ricos do mundo.

O nosso país também integra o Mercosul, um bloco comercial que visa integração regional e que também é composto por Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela (que está suspensa por conta da “ruptura da ordem democrática) e Bolívia. Em meio a tensões comerciais decorrentes do tarifaço norte-americano, o grupo tem buscado ampliar o diálogo com a União Europeia.
A COP 30, por sua vez, é a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas e está prevista para ocorrer em novembro deste ano em Belém. O objetivo principal do encontro é implementar as estratégias do Acordo de Paris, firmado ainda em 2015, para conter o aquecimento global abaixo de 2°C até o final do século.