nova IA resolve problemas matemáticos complexos

O Prover V2 é uma nova versão do modelo de IA chinesa e foi treinado para melhorar o raciocínio matemático

(Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, movimentou o mercado tecnológico global, causando impactos importantes no setor. Mas não pense que os chineses pararam por aí.

Nesta quarta-feira (30), foi lançado o Prover V2, uma nova versão do modelo de IA chinesa. A novidade é voltada para resolver problemas matemáticos complexos e abre espaço para futuros lançamentos ainda mais modernos.

  • O Prover V2 foi apresentado na plataforma Hugging Face em código aberto.
  • O modelo conta 671 bilhões de parâmetros, seguindo o padrão do DeepSeek V3, atualizado em março deste ano.
  • Ele foi treinado para melhorar o raciocínio matemático e a habilidade de resolver problemas na área. 
  • A novidade também aumenta a expectativa para o lançamento de um novo modelo capaz de concorrer com Llama 4, Gemini 2.5, GPT-4.1 e outros chatbots.
  • As informações são do South China Morning Post.
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Novo modelo da IA chinesa pode resolver problemas matemáticos complexos (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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Lançamento do DeepSeek foi um marco

A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes. O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.

Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.

Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.

Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais. E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.

A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos. Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


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