Starbucks ganha unidade construída em 3D nos EUA

A nova unidade do Starbucks localizada em Brownsville, Texas, EUA, é inédita: foi construída por uma impressora 3D da empresa alemã Peri 3D Construction. O prédio está em obras desde o final de 2024 e pode ser inaugurado este mês, segundo o portal de notícias local Brownsville Today.

O orçamento do projeto chegou a quase US$ 1,2 milhão, de acordo com o site New Atlas, mas não há informações sobre o custo real da construção. São 130 m² distribuídos em um espaço criado apenas para retirada e drive-thru, sem a possibilidade de consumo no local.

Sobre a obra

A máquina 3D foi instalada no local para seguir um projeto pré-fabricado. O equipamento usa uma mistura semelhante a cimento que vai construindo lentamente a estrutura básica do edifício em camadas, produzindo uma característica comum de obras do tipo na parede.

Após a conclusão do processo de impressão, os construtores foram encarregados de adicionar janelas, uma área de varanda e outros detalhes que tornaram a estrutura uma cafeteria funcional.

A impressora 3D COBOD BOD2 levanta um metro quadrado de parede de cavidade em apenas cinco minutos. Dependendo da configuração, pode ser configurada em apenas um ou dois dias. Uma vez calibrada, a impressora pode operar automaticamente durante todo o projeto.

Leia Mais:

Empresa construiu o maior edifício impresso em 3D da Europa

A Peri 3D Construction também é responsável pelo maior edifício impresso em 3D da Europa até então, construído em Heidelberg, na Alemanha. O edifício comercial, com 54 metros de comprimento, 11 metros de largura e 9 metros de altura, foi concluído em apenas 170 horas de impressão.

A fachada em formato de onda foi criada com design paramétrico e dá nome ao edifício, que é usado como um data center de TI: The Wavehouse. Como a sala de servidores não precisa de janelas, a fachada ondulada pode se estender por toda a área.

Starbucks ganha unidade construída por impressora 3D nos EUA. Imagem: Prefeitura de Brownsville

“As curvas e saliências delicadas foram criadas sem esforço pela impressora 3D. Com métodos de construção convencionais, essa arquitetura só seria viável com fôrmas especiais e caras”, diz a empresa.

O projeto ainda marcou o uso de um novo material de construção imprimível em 3D que tem uma pegada de carbono 55% menor em comparação com o cimento Portland puro e é 100% reciclável. A pintura interna em verde também foi realizada por um robô. 


Postagem Relacionada

Copyright © 2024 Jornal Vertente

Jornal Vertente
Visão geral da privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos fornecer a melhor experiência possível ao usuário. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e desempenham funções como reconhecer você quando retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.