valor roubado bateu recorde em 2024

De acordo com levantamento do FBI, foram mais de US$ 16 bilhões desviados em ataques cibernéticos durante todo o ano de 2024

Vítimas em potencial pode ter chegado a 250 (Imagem: TwinD/Shutterstock)

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Uma investigação do FBI apontou que os prejuízos causados por ciberataques aumentaram consideravelmente no ano passado. Durante todo 2024 foram mais de US$ 16 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões) desviados pelos criminosos.

O valor supera os US$ 12,5 bilhões (mais de R$ 70 bilhões) registrados em 2023. Segundo as autoridades dos Estados Unidos, a maior parte desta quantia foi obtida a partir de golpes simples e sem sofisticação, que envolvem técnicas como phishing, vishing e roubo de identidade.

Quantia roubada deve ter sido muito maior

O cálculo dos prejuízos foi feito a partir de dados do Centro de Reclamações de Crimes na Internet do próprio FBI. No total, foram 860 mil reclamações geradas em 2024. No entanto, o número de golpes e de recursos desviados deve ser muito maior.

O órgão explica que ataques envolvendo ransomware, por exemplo, dificultam uma contabilização mais precisa do tamanho da ação dos golpistas. Além disso, a maioria das reclamações registradas vieram dos Estados Unidos.

Foram mais de US$ 16 bilhões desviados pelos criminosos no ano passado (Imagem: Lazy_Bear/Shutterstock)

O FBI ainda citou alguns principais métodos utilizados pelos ciberciminosos. No primeiro, golpistas se passam por investidores e oferecem o gerenciamento de contas. Já o segundo é conhecido como phishing corporativo e consiste no envio de e-mails falsos para funcionários em busca de transações fraudulentas.

Os hackers ainda oferecem falsos suportes de TI e se passam por um homem ou mulher buscando relacionamento afetivo, aplicando os famosos golpes do amor.

As informações foram publicadas pela Reuters.

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FBI contabilizou reclamações feitas por vítimas de ataques cibernéticos (Imagem: Dzelat/Shutterstock)

Técnicas mais comuns usadas nos ataques cibernéticos

  • Entre os golpes mais comuns está o phishing.
  • Nesse tipo de fraude, os golpistas utilizam e-mails, sites ou links falsos para enganar os usuários e ter acesso a informações sensíveis, como senhas, dados bancários, números de cartões de crédito ou até dinheiro.
  • Já o vishing utiliza a voz, com o criminoso realizando ligações telefônicas para enganar a vítima e roubar dados sensíveis.
  • Os golpistas podem se passar por atendentes de banco, por exemplo, ou utilizar programas de inteligência artificial para criar vozes e enganar as vítimas.
  • Por fim, o ransomware é um ataque em que é usado um tipo de vírus que, quando executado ou aberto em um computador ou dentro de uma rede, infecta todos os equipamentos conectados e acessa os arquivos e sistemas deles.
  • Após, sequestra e criptografa estas informações, pedindo uma quantia em dinheiro para o resgate delas.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


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