Agentes de IA serão colegas de trabalho em breve, diz Microsoft

“A era da IA ​​já está dando origem a novas funções” e 2025 será o ano da criação da “empresa de fronteira”, afirma gigante dos softwares

41% dos entrevistados esperam que suas equipes estejam treinando agentes dentro de cinco anos (Imagem: Stock-Asso/Shutterstock)

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A Microsoft divulgou mais uma edição de seu Relatório Anual do Índice de Tendências de Trabalho e — como não poderia ser diferente — a inteligência artificial (IA) dominou a pesquisa, feita em parceria com o LinkedIn.

A novidade deste ano são os insights de startups nativas de IA, economistas, cientistas e acadêmicos. 82% dos líderes afirmam que este é um ano crucial para repensar aspectos essenciais da estratégia e das operações.

Automação e IA.
46% dos líderes afirmam que suas organizações estão usando agentes para automatizar totalmente os fluxos de trabalho (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

A Microsoft afirmou que 2025 será o ano de novo tipo de organização: Empresa de Fronteira, “construída em torno de inteligência à disposição, equipes de agentes humanos e novo papel para todos: chefe de agente”, segundo o relatório.

Insights da pesquisa da Microsoft

  • A empresa pondera que a transformação levará décadas para mostrar todo seu potencial e que a “ambição, a criatividade e a engenhosidade humanas continuarão a criar novos valores e oportunidades econômicas”;
  • Ao mesmo tempo, 52% dos líderes dizem que a produtividade precisa aumentar, enquanto 80% da força de trabalho global relata falta de tempo ou energia para fazer seu trabalho;
  • Para preencher essa lacuna, 82% dos líderes esperam usar mão de obra digital para expandir sua força de trabalho nos próximos 12 a 18 meses;
  • Segundo o relatório, o trabalho digital vai reinventar até mesmo as empresas mais consolidadas. Dados do LinkedIn mostram que parte dos talentos de big techs está migrando para startups de IA, onde as “regras do talento e da competição estão sendo reescritas”.

Leia mais:

Agente de IA como colega de trabalho

A força da IA vai demandar uma mudança de organograma, com fluxos mais fluidos e orientados a resultados. 46% dos líderes afirmam que suas organizações estão usando agentes para automatizar totalmente os fluxos de trabalho ou processos de negócios, seja com atendimento ao cliente, marketing ou desenvolvimento de produtos.

“À medida que agentes se juntam cada vez mais à força de trabalho, veremos a ascensão do chefe de agentes: alguém que constrói, delega e gerencia agentes para ampliar seu impacto e assumir o controle de suas carreiras na era da IA”, diz o relatório.

A seguir, veja mais números da pequisa:

  • 41% dos entrevistados esperam que suas equipes estejam treinando agentes dentro de cinco anos;
  • 67% estão familiarizados com os agentes (vs. 40% dos funcionários) e 79% acreditam que a IA acelerará suas carreiras (vs. 67%);
  • Enquanto 33% dos líderes estão considerando reduções de pessoal, 78% estão considerando contratar para novas funções de IA;
  • 83% dizem que a IA permitirá que os funcionários assumam trabalhos mais complexos e estratégicos no início de suas carreiras.
microsoft copilot
Chefe de agente de IA será a profissão do futuro, segundo Microsoft (Imagem: gguy/Shutterstock)

“Assim como a era da internet criou bilhões de novos empregos na área do conhecimento — de gerentes de mídia social a designers de UX — a era da IA ​​já está dando origem a novas funções, com muitas outras por vir. Preparar-se para o futuro não é mais opcional.”


Bruna Barone

Colaboração para o Olhar Digital

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

Rodrigo Mozelli

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.


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