Com a inflação, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

A Volkswagen Kombi, carinhosamente apelidada de “Perua” ou “Velha Senhora”, marcou uma geração nos anos 1960, tornando-se sinônimo de liberdade, aventura e até mesmo um lar sobre rodas.

Mas, em um cenário econômico muito diferente no Brasil, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje? A resposta não é tão simples.

Quanto custava uma Kombi na década de 1960?

Na década de 1960, o preço de uma Kombi nova variava dependendo do ano e da versão. A mais básica, a Standard, era vendida por Cr$ 498.000,00 em setembro de 1960.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

Hoje, o valor corrigido do mesmo modelo pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) ultrapassa os R$ 172 mil. No entanto, essa conversão matemática não reflete o verdadeiro valor de mercado de uma Kombi clássica hoje.

O status de “carro de colecionador” eleva significativamente os preços dos modelos bem conservados ou restaurados. Uma Kombi 1960 em bom estado pode valer dezenas, e até centenas, de milhares de reais no mercado de antiguidades, um valor muito superior ao resultado de uma simples correção inflacionária.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Essa valorização é impulsionada pela nostalgia, pela raridade de encontrar modelos originais e bem preservados, e pelo charme do design da Kombi. Para muitos, ela representa um pedaço da história automotiva e um símbolo de um estilo de vida mais simples.

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Como era a Kombi nos anos 1960

A Kombi nos anos 1960, especialmente no Brasil, era um veículo utilitário robusto e versátil. O design arredondado, que acompanha o modelo desde o lançamento, e o para-brisa dividido, rendeu outro apelido: “Corujinha”.

A Kombi não era conhecida pela velocidade ou aceleração, mas sim pela capacidade de transportar carga e passageiros. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na maior parte da década de 1960, a Kombi brasileira utilizava o motor boxer de 4 cilindros refrigerado a ar. A potência era modesta, em torno de 36 cv. O câmbio era manual de 4 marchas, com tração traseira. A velocidade máxima ficava em torno de 90 a 100 km/h.

O interior era espartano, com foco na durabilidade e facilidade de limpeza. Os bancos eram geralmente inteiriços na frente.

O interior da Kombi sempre foi espartano, com foco na durabilidade.
(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A grande sacada da Kombi era sua versatilidade. Podia ser configurada para transportar passageiros (com diversas fileiras de bancos), carga (na versão furgão) ou até mesmo como uma espécie de “casa sobre rodas” (como a Kombi Turismo).

A Kombi T1 Camper era uma versão da clássica dos anos 50 e 60 projetada para viagens e lazer, mas não foi amplamente vendida no Brasil. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)


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