Inteligência artificial liga para gentilezas? Estudo responde

Pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, avaliaram se o uso de palavras como “por favor” e “obrigado” podem influenciar a resposta da inteligência artificial. E eles descobriram que sim.

“A linguagem educada na comunicação humana frequentemente gera maior conformidade e eficácia, enquanto a grosseria pode causar aversão, o que afeta a qualidade da resposta “, afirma o estudo, divulgado pelo jornal El Tiempo.

De maneira geral, os acadêmicos identificaram que os modelos refletem características da comunicação humana, seguindo normas de polidez mundialmente conhecidas. O nível da educação, no entanto, variou de acordo com o idioma.

“Nossas descobertas destacam a necessidade de considerar a polidez no processamento de linguagem natural intercultural e no uso de LLMs.”

LLMs estudados responderam melhor a um nível moderado de polidez (Imagem: Alex Cristi/iStock)

Em inglês, os LLMs estudados responderam melhor a um nível moderado de polidez, enquanto em japonês, um alto nível de polidez era mais benéfico. Ou seja, os prompts podem ter absorvido padrões culturais durante seus treinamentos, considerando diferentes contextos e populações.

“Avaliamos o impacto da polidez nos prompts em LLMs em tarefas de inglês, chinês e japonês. Descobrimos que prompts indelicados frequentemente resultam em desempenho ruim, mas a linguagem excessivamente polida não garante melhores resultados”, afirmam.

Ainda segundo a reportagem, os pesquisadores tentaram criar um guia para equilibrar o nível de gentileza considerando variações linguísticas, mas a tarefa foi considerada “muito complexa”.

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Campus da Universidade Cornell, nos Estados Unidos (Imagem: arlutz73/iStock)

A IA do futuro

Recentemente, o Olhar Digital relatou a criação da ONG AI Futures Project, que tenta desvendar como o mundo será nos próximos anos, conforme sistemas de IA cada vez mais poderosos são desenvolvidos.

A entidade elaborou um relatório em que sugere que as IAs continuarão a melhorar a ponto de serem agentes totalmente autônomas. Além disso, traz projeções de uma “rebelião” dos modelos de linguagem em 2027, ano em que os sistemas estariam mais aptos para diversas funções do que os próprios seres humanos.


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