Na série The Last of Us, o fungo Cordyceps, que se tornou famoso por sua adaptação para infectar humanos, é retratado de forma impressionante. E sua base científica é, de fato, assustadora – como explica um estudo publicado na revista Nature.
Inspirado no Ophiocordyceps unilateralis, o fungo infecta formigas, manipulando seu comportamento para subirem em galhos, onde se fixam e têm seus corpos invadidos por esporos. Esses esporos são liberados para infectar outros hospedeiros.
Embora o Cordyceps não possa infectar humanos, seu comportamento é baseado em um processo real de propagação por esporos, o que pode parecer mais aterrorizante do que as adaptações vistas na série.
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Embora não possamos temer um “fungo zumbi”, o aquecimento global pode aumentar a ameaça de outras infecções fúngicas, como o Cryptococcus neoformans e Candida auris, que podem afetar os humanos.
Essas infecções, que normalmente se espalham pelo ambiente por esporos, são difíceis de tratar com antifúngicos atuais, e algumas, como o Rhodosporidiobolus fluvialis, são novas e pouco compreendidas.
Aquecimento global e fungos: combinação perigosa
- O artigo do Dr. Jim Kronstad e seus colegas destaca como o aquecimento global pode facilitar a evolução de fungos perigosos.
- Embora os fungos desempenhem papéis essenciais para a saúde do planeta, a mudança climática pode alterar a relação entre fungos e hospedeiros, tornando esses organismos mais ameaçadores.
- A ciência ainda precisa se aprofundar no estudo desses patógenos, especialmente diante das rápidas mudanças ecológicas que estamos vivendo.
